quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Como emagresser com água aprendendo a diferenciar SEDE de FOME

Aviso: este artigo te dará uma sede danada!
Há tempos atrás, quando me deparava com mulheres portando garrafinhas de água, chegava a ironizar tal procedimento como se fosse uma forçação de barra contra o organismo. Porém, mesmo tendo conhecido há anos o visionário livro de Louis Kuhne “Cura pela Água”, nunca achei que poderia aplicar algumas das suas máximas na vida diária.


Tudo começou recentemente quando levantei material para publicar o artigo “Terapias curativas alternativas ou bizarras” e encontrei uma sucinta apresentação, que fala justamente sobre a confusão que a nossa percepção costuma fazer entre fome e sede:

Então, através da auto-observação constatei que ao longo do dia, quando vem frequentemente aquele impulso de comer alguma coisinha, na realidade se trata de sede mal interpretada, confundida com fome. Evidentemente todos sabem que o “comer alguma coisinha” significa guloseimas de alto valor calórico, "açucarentas", salgadas e saturadas de gordura, conforme você pode constatar nesta “Galeria das 10 delícias mais gordurosas, adocicadas e hipercalóricas do mundo”.

Mais ainda, descobri que durante anos passei muitas noites em estado de sede, por não a detectar corretamente, por ingerir quaisquer bebidas no lugar de água, ou por pura preguiça, não me levantar para saciar a sede. Hoje, esporadicamente, chego a levantar três vezes durante a noite para beber um copo grande de água e quando me deito novamente, arrependo-me de não ter aprendido antes que a hidratação dá um conforto danado!

O segredo para aumentar a ingestão de água é não forçar o organismo como um ato mecânico, mas aprender a diferenciar sede de fome. Quando você começa a substituir guloseimas por água nos intervalos entre as refeições, o resultado forçosamente é a diminuição das calorias ingeridas e quanto mais este hábito prolongue-se noite à dentro, maiores serão os benefícios em termos de emagrecimento.

É importante esclarecer o que é exatamente a “água” a que me refiro. Trata-se do líquido insípido e inodoro também conhecido como água potável ou água natural, e não água mineral(*), cerveja, chá, sorvete, refrigerante, suco, cachaça, vodca, uísque, vinho, leite, etc. A maioria das pessoas confunde os líquidos embutidos nos alimentos e bebidas com água e o resultado é a obtenção de nenhum déficit calórico.

Porém, sempre há um “porém” nestas questões, a adoção do estilo de vida hidratado requer um programa de reeducação alimentar, ou seja, a pessoa deve adotar uma dieta balanceada e saudável. Ora, mesmo os maiores "comedores de lixo" acham que estão fazendo a melhor coisa do mundo. Então, para conceituar o que é “dieta balanceada e saudável”, me dei à pachorra de escrever os “10 princípios essenciais para uma Dieta Saudável”.

Note que não falei de quantidade de água por dia pois suponho que cada um deve descobrir o tamanho da própria sede, que certamente deve diferir de organismo para organismo. À propósito, um dos hábitos sociais mais danosos para a saúde é a tendência das pessoas não tomarem água por causa dos seus efeitos diuréticos, ou seja, como forma de evitar o desconforto de ir mais vezes ao banheiro. Diante deste dilema, é necessário que a pessoa decida qual é a prioridade da sua qualidade de vida e onde isto deve ficar na sua escala de valores.

Qual é a temperatura correta da água a ser tomada?
Discordo veementemente da recomendação da água gelada. Seus preconizadores afirmam que a menor temperatura do líquido obriga o corpo a queimar calorias para elevá-lo à temperatura do corpo. No entanto, eles ignoram que o nosso sistema digestório necessita de calor para realizar seus processos de reações enzimáticas, o que quer dizer que a cada vez que você dá “um banho de água fria” na complexa usina de força do seu organismo, ele momentaneamente tem que paralisar os seus processos até atingir a temperatura de trabalho. Experimente fazer a mesma coisa com o motor do seu carro funcionando a pleno vapor e depois me conte os resultados! Portanto, a minha recomendação é que a água seja bebida na temperatura ambiente em regiões quentes e tépida nas regiões frias.

Efeitos benéficos da hidratação sobre a saúde humana:
emagrecimento por troca de água no lugar da ingestão de calorias extras, eliminação do inchaço nas pernas, aumento da vitalidade dos cabelos, devolve a memória, combate a dor de cabeça, acaba com o “intestino preso”, revigora a pele, resolve a insônia, combate a depressão, extingue os processos inflamatórios crônicos, etc. Sintetizando todos as vantagens, no momento em que a pessoa aprende a se hidratar, ela descortina uma nova perspectiva de felicidade na vida, pois afinal, somos seres constituídos de 70% de água e à medida que envelhecemos, vamos nos desidratando e mineralizando, podendo chegar a 50%, o que explica a turrice e a renitência dos velhos.

Última dica: sobre o filtro para se conseguir água natural a partir daquela entregue pelo sistema público.
Achei um artigo interessantíssimo sobre o fato de que um dos melhores filtros de água do mundo é fabricado aqui no Brasil. Trata-se do tradicional filtro feito de barro cozido, que opera por gravidade e tem elemento filtrante de cerâmica. Confira aqui:
» O melhor filtro de água do mundo é de barro e é brasileiro!

(*) Por que não água mineral? Simplesmente porque qualquer líquido com excesso de minerais hidrata menos e incorpora no organismo maior quantidade destes elementos do que ele necessita. Os dois extremos são igualmente danosos: de um lado a água destilada, que é inútil para o corpo porque drena seus sais minerais para ser metabolizada – de outro, a água do mar, que justamente por ser riquíssima em sais minerais, acaba drenando água do corpo para ser absorvida. Assim, o resultado de anos e anos de consumo de água mineral é a formação de cálculos renais, biliares e a tendência de desenvolvimento de problemas digestivos crônicos.

A água com balanceamento mineral perfeito para a alimentação é a natural, sendo altamente recomendável que seja isenta de cloro, flúor e contaminação por metais pesados.

                                                                                                                          Fonte:

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